segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Relatos


Hoje despertei antes do tempo,
entorpercido com a leve melodia dos trovões,
o sol ainda não tinha sedido a noite,
mas o ar estava denso e úmido.
Do céu pálido caia uma leve garoa que cobria as ruas, deixando-as desertas e inérte.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008





†† De que vale ††


De que vale minha voz,

se ninguém a ouve...

De que valem as minhas palavras,

Se ninguém as lêem...

De que vale minha aparência,

Se ninguém me nota...

De que vale meus carinhos

Se não me sentes...


De que vale minha vida,

Se já estou morto...

Fim

O mundo se definha
Dia pós dia
Se afundando em nossas
próprias desgraças.

Aqui tudo morreu
A pureza se perdeu
As rosas que murcharam
Os jardins que secaram

Ah!!! Que saudade
Do perfume das rosas
Do orvalho ao amanhecer
Dos jardins floridos.

Nos grandes pastos
Verdejantes
Me debrucei
e adormeci...

†.†. Donzela .†.†

Lá vem ela,
Branca como lírio
com seus cabelos esvoaçantes
ao vento gélido do luar.

Lá vem ela,
com sua beleza morta,
Pálida, sublime
vagando entre os túmulos
com suas longas vestes brancas.

Lá vem ela a minha procura
com seu olhar penetrante,
Envolvente.

Caída em meus braços,
beijo-a suavemente sua face fria.
E quando dou por mim,
Ela não está mais aqui...

Oh!!! Donzela das minhas noites de insónia...
Onde estarás?

sábado, 6 de setembro de 2008

Vida e Morte

Meus olhos castanhos,
Fechados são negros.

Minha unhas curtase polidas,
São pontiagudas e assassinas.

Minha voz baixa e suave,
É rôca diabólica.

Minha alma alegre e brilhante,
Perdeu seu encanto.

Minha matéria viva e corada,
Está pálida e morta.

Minhas poucas palavras escritas,
Estão inválidas e esquecidas

quinta-feira, 4 de setembro de 2008



† Mulher Diabólica †


Fascinante, sublime
Irradiante, ipnotca
e taiçoira.
Es tú oh!!!
Dama da noite.


Com seu olhar diabólico
Consume minha alma
Leva-me a perdição
Pertuba minha mente
Não resisto aos teus encantos
O que queres de mim?
Lever-me a loucura?
Pois bem...


Já conseguiu.


† Ermo †


Sou um ser solitário
Nada que me cerca
me enteresa


Prosigo meu caminho
de espinhos sozinho
Meu peito carrega
um coração,
cujo não pulsa.


O que procuro
não está aqui...
E nem faço idéia onde
esteja.


Apenas quero algo para
saciar minha sede de solidão
que se estende dia-pós-dia.
Como larvas na carniça
devorando freneticamente tudo.


Até restar, apenas
os ossos.



†† Anjo Mau ††

Rejeitado pelo céu
Fruto da perdiçâo
Criatura abissal
Sem luz...

Por que se fez assim?
Tão dispresivel
Ser celestial
Criado para amar
O levou a se rebelar?

Rebaixado as profundezas
da terra.
Dono da riqueza material.
Por que se fez assim?

Deus do caus
E da desordem
Por que me pertubas?

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Relatos


Hoje despertei antes do tempo,
entorpercido com a leve melodia dos trovões,
o sol ainda não tinha sedido a noite,
mas o ar estava denso e úmido.
Do céu pálido caia uma leve garoa que cobria as ruas, deixando-as desertas e inérte.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008





†† De que vale ††


De que vale minha voz,

se ninguém a ouve...

De que valem as minhas palavras,

Se ninguém as lêem...

De que vale minha aparência,

Se ninguém me nota...

De que vale meus carinhos

Se não me sentes...


De que vale minha vida,

Se já estou morto...

Fim

O mundo se definha
Dia pós dia
Se afundando em nossas
próprias desgraças.

Aqui tudo morreu
A pureza se perdeu
As rosas que murcharam
Os jardins que secaram

Ah!!! Que saudade
Do perfume das rosas
Do orvalho ao amanhecer
Dos jardins floridos.

Nos grandes pastos
Verdejantes
Me debrucei
e adormeci...

†.†. Donzela .†.†

Lá vem ela,
Branca como lírio
com seus cabelos esvoaçantes
ao vento gélido do luar.

Lá vem ela,
com sua beleza morta,
Pálida, sublime
vagando entre os túmulos
com suas longas vestes brancas.

Lá vem ela a minha procura
com seu olhar penetrante,
Envolvente.

Caída em meus braços,
beijo-a suavemente sua face fria.
E quando dou por mim,
Ela não está mais aqui...

Oh!!! Donzela das minhas noites de insónia...
Onde estarás?

sábado, 6 de setembro de 2008

Vida e Morte

Meus olhos castanhos,
Fechados são negros.

Minha unhas curtase polidas,
São pontiagudas e assassinas.

Minha voz baixa e suave,
É rôca diabólica.

Minha alma alegre e brilhante,
Perdeu seu encanto.

Minha matéria viva e corada,
Está pálida e morta.

Minhas poucas palavras escritas,
Estão inválidas e esquecidas

quinta-feira, 4 de setembro de 2008



† Mulher Diabólica †


Fascinante, sublime
Irradiante, ipnotca
e taiçoira.
Es tú oh!!!
Dama da noite.


Com seu olhar diabólico
Consume minha alma
Leva-me a perdição
Pertuba minha mente
Não resisto aos teus encantos
O que queres de mim?
Lever-me a loucura?
Pois bem...


Já conseguiu.


† Ermo †


Sou um ser solitário
Nada que me cerca
me enteresa


Prosigo meu caminho
de espinhos sozinho
Meu peito carrega
um coração,
cujo não pulsa.


O que procuro
não está aqui...
E nem faço idéia onde
esteja.


Apenas quero algo para
saciar minha sede de solidão
que se estende dia-pós-dia.
Como larvas na carniça
devorando freneticamente tudo.


Até restar, apenas
os ossos.



†† Anjo Mau ††

Rejeitado pelo céu
Fruto da perdiçâo
Criatura abissal
Sem luz...

Por que se fez assim?
Tão dispresivel
Ser celestial
Criado para amar
O levou a se rebelar?

Rebaixado as profundezas
da terra.
Dono da riqueza material.
Por que se fez assim?

Deus do caus
E da desordem
Por que me pertubas?